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Cultura popular de Guaíra ganha novo fôlego com a realização da oficina de catira, viabilizada pela Lei Aldir Blanc e pela Política Nacional de Cultura (PNAB).
Oficina de catira resgata tradição em Guaíra; inscrições abertas
Cultura popular de Guaíra ganha novo fôlego com a realização da oficina de catira, viabilizada pela Lei Aldir Blanc e pela Política Nacional de Cultura (PNAB). A iniciativa busca não apenas ensinar os passos dessa dança tradicional, mas também fortalecer a identidade cultural da cidade, ameaçada pelo esquecimento.
As inscrições estão abertas desde sexta-feira (18) e podem ser feitas online pelo telefone (17) 99259-6842 ou presencialmente na Diretoria de Cultura, localizada na esquina da Rua 6 com a Avenida 25, das 8h às 17h.
RESGATE
A catira, também conhecida como cateretê, é uma das expressões folclóricas mais antigas do Brasil, com raízes que remontam ao período colonial. Surgida da fusão entre tradições indígenas, influências bandeirantes e a musicalidade caipira, a dança carrega consigo séculos de história.
Em Guaíra, havia um grupo ativo, mas, com o tempo, os participantes se foram, deixando uma lacuna na cultura local. É uma manifestação que já existe há mais de 500 anos e não podemos permitir que desapareça.
Além dos passos marcados pelo sapateado e palmas, a catira é acompanhada pelo som da viola caipira, instrumento símbolo da música sertaneja de raiz.
A oficina não só ensinará a coreografia, mas também abordará a história por trás dessa tradição, conectando os participantes às raízes brasileiras.
Muita gente não sabe, mas a catira tem relação direta com a dança de São Gonçalo, usada na catequização durante a colonização.
Com o apoio de políticas públicas, a ação visa formar novos multiplicadores, garantindo que a catira não seja apenas uma lembrança do passado, mas uma prática viva na comunidade. A adesão tem sido positiva, e a expectativa é que novos grupos surjam, mantendo a chama da cultura caipira acesa em Guaíra.
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