CULTURA A TODO VAPOR: EVENTOS, OFICINAS E PROJETOS MOVIMENTAM SETOR EM GUAÍRA

Quem via a Casa de Cultura e o Museu Municipal há alguns meses não imaginaria que em tão pouco tempo tanta coisa já estivesse em andamento. As aulas das oficinas culturais estão movimentando não só a Casa de Cultura Professor João Augusto de Mello, mas também descentralizando a cultura e a levando para outros bairros da cidade, envolvendo mais crianças e jovens nas atividades.

Após assumir o governo, a equipe do prefeito Junão revitalizou todo o Museu Municipal, instalando internet, telefone e computadores – que, acredite se quiser, não havia no local para os funcionários –, pintando os cômodos e retirando quase cinco caminhões de entulho do prédio. Agora, o Museu não só recebe visitantes novamente, como também é palco para algumas das oficinas culturais, como violão, desenho, teclado e acordeon.

Outra mudança foi o prédio da Casa de Cultura. Apesar de estar com um projeto em andamento para a sua reestruturação – o prefeito Junão conquistou uma verba de R$ 800 mil para a reforma – o departamento de Cultura revitalizou várias áreas para que o imóvel pudesse receber os alunos diariamente. Assim, foi trocada a iluminação interna e externa, feito a pintura de alguns cômodos e organizado e colocado para funcionar o arquivo da Biblioteca (que estava parado há quase quatro anos). As calhas e condutores receberam limpeza e o setor ainda regularizou a situação do Conselho Municipal de Cultura para que a licitação das oficinas tivesse êxito, assim como aconteceu. 

Atualmente, a Casa de Cultura é sede de diversas aulas de música, dança, etc. e também de projetos culturais, como os festivais que estão sendo implantados pela gestão. Qualquer cidadão pode buscar maiores informações para inscrever seus filhos nas atividades, durante o prazo de inscrição. 

“Quando assumimos, encontramos a Casa de Cultura com portas quebradas, sem telefones e computador. Sem programa software para a biblioteca trabalhar durante dois anos, não tinha como população pegar livros. Salas com infiltração. Mas, após meses de muito esforço da nossa gestão, conseguimos organizar Conselho de Cultura, programas, projetos e as oficinas. A iluminação está perfeita. Pintamos as salas para receberem as aulas, colocamos fechaduras nas portas, trocamos vidros e continuamos fazendo muito mais para atender o cidadão da melhor forma possível”, afirma a diretora de cultura, Deise Garcia. 

“Conquistamos o projeto do Circuito SP no valor de R$ 250 mil em apresentações. Iniciamos várias atividades e já realizamos diversos eventos. Resgatamos o projeto Accor com 1250 alunos, descentralizando a cultura e a levando para outras regiões da cidade, com aulas no museu, CSU, Mutirão, para o Centrinho, gestantes, idosos, com 20 modalidades diferentes”, completa. 

ANFITEATRO INTERDITADO

Um espaço da Casa de Cultura que não está sendo utilizado é o anfiteatro que, infelizmente, foi interditado por problemas estruturais e, agora, aguarda a finalização do projeto, que é completo, complexo e oneroso, para ser restaurado.

O governo municipal já conquistou uma verba destinada para a execução da obra. Em breve, assim que finalizar a análise detalhada e apresentados planilhas e projeto completo, será realizada a licitação para o início da obra e todas as providências para sanar o problema.